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- Mensagem para a Páscoa de 2024
A novidade “envelhecida”? Não gostaria de felicitar a todos os leitores com as mesmas palavras de todos os anos, pois a repetição realmente me causa certa repulsa. No entanto, a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo precisa lembrar certas palavras já repetidas nestes passados quase dois milênios desde ela. O que me faz pensar em uma novidade “envelhecida”, num pensamento meramente raso e mundano, que justificaria tantas mentes relegando o Cristo para a estante dos fatos históricos, coisas que registramos e guardamos para conhecimento de todos, mas só isto. Claro que conscientemente não posso defender este pensamento totalmente errôneo acerca da boa nova da ressurreição, fato único, acontecido e que se perpetua em seu efeito, o que já nos faz repensar a tal novidade “envelhecida”, pois este pejorativo envelhecimento poderia desqualificar, tentar esvaziar a magnitude do evento singular na história do universo: uma ressurreição após a morte corporal e sepultamento. As mentes que tentam diminuir a divindade de Cristo a fim de satisfazer os espíritos modernos, de posturas e costumes modernizados ao ponto da corrupção moral e humana, tentam colocar a ressurreição como de menor importância diante das palavras de Jesus em seu período com os apóstolos. Uma tarefa desonesta, pois as palavras de Jesus fundamentam-se nos atos divinos, mesmo a ressurreição. As palavras de Jesus ficariam sem fundamento sem a ressurreição, pois entre palavras e atos de Jesus Cristo, não se pode traçar fidedignamente uma linha cronológica de importância e grau, tudo é um só ato em Deus. A ressurreição aconteceu no tempo e no espaço, como nos relatam os evangelistas, mas não está presa temporalmente a eles, assim como o próprio criador do tempo e do espaço. Por este motivo, nós vivemos o Domingo da Páscoa de Nosso Senhor como o ato em si, como o momento atual de sua revelação divina através de algo que somente o Deus em pleno poder poderia executar, não limitando-se às barreiras da mortalidade a que estamos acorrentados. Novamente parece-me totalmente falsa a ideia de que a novidade envelheceu, pois nada envelhece nos atos divinos. Em nosso tempo, parece que caminhamos para um desfecho, para uma espécie de fim apocalíptico, o que não posso concordar. Mas devo confessar que existem inúmeras atividades humanas ao redor do mundo que tentam me convencer disso, como guerras intermináveis; corrupções políticas inescrupulosas; perseguições físicas e psíquicas a católicos no mundo todo; perseguições políticas e jurídicas sem nenhum fundamento, e assim tantas outras coisas além das violências pontuais que sabemos existir. Cria-se assim, um sentimento de “fim do mundo” cada vez mais próximo. E talvez esteja, mas creio que não estarei vivo quando acontecer. E no meio deste aparente caos, que foi produzido gradualmente desde as primeiras atitudes egoístas e de afastamento de Deus do centro da vida humana, é que necessitamos celebrar a novidade mais nova do que nunca, a de que Deus é Deus em Jesus Cristo, revelado especialmente na sua ressurreição de junto dos mortos. A proclamação da ressurreição, de modo claro e sem este terrível respeito humano que atravanca a missionariedade atual, necessita acontecer por meio de nossa manifestação pública. Chega de manifestar somente no íntimo a fé em Nosso Senhor. Já passou da hora de todos os católicos manifestarem publicamente, da maneira que podem, a clareza da fé em Jesus Cristo, Deus vivo e verdadeiro. Seja esta páscoa uma nova páscoa para todos. Seja o evento definitivo de convicção clara e consciente em Jesus Cristo, Filho de Deus.
- Egocentrismo e massificação
Proporcional ao egocentrismo de quem vive alheio à uma vida espiritual, é a ignorância teimosa da massa, que orgulha-se em agrupar-se nos modos e pensamentos rasteiros e fúteis. (Diário Filosófico, 10/03/2023)
- Ignorância e soberba: A involução cada vez mais real
O preconceito baseado no tom de cor da pele também irá perder o valor moral negativo e criminoso? Esta pergunta parece-me bem oportuna diante da observação que se faz de um crescente número de pessoas a adotarem certa hostilidade velada ao povo judeu. Alguns chegando a insinuar a diminuição gradativa desta etnia. Sim, mil vezes sim. Você já ouviu nos relatos históricos alguém que colocou isso em prática. Por isso a pergunta parece bem oportuna: Se estão querendo revisar a imoralidade, criminalidade do antissemitismo ao estilo hitlerista, como não acreditar que poderemos presenciar o crescimento do racismo pela cor da pele também? Ou também a discriminação por causa do sexo? Diante das afirmações de líderes políticos, embebidos em sua própria ignorância e soberba, e daqueles que cegamente tentam livrar a pele do absurdo dito pelo líder ideológico, tentando criar uma massa de concordância ao leviano discurso, não posso pensar outra coisa senão a de que a humanidade está acelerando a involução da raça humana. Ouvi de alguém certo tempo atrás, que a humanidade um dia iria cansar das invenções que se conseguir fazer. De fato, em poucos tempo deu-se saltos gigantescos em questões tecnológicas e em outras ciências. E a isso aconteceria uma gradativa luta pelo retorno dos arcaicos e condenáveis costumes de destruir-se uns aos outros pelos motivos mais fúteis e diminutos, como por exemplo, a cor da pele, ou a religião a que se pertence. O Brasil nunca foi uma nação desenvolvida intelectualmente e culturalmente, mesmo sabendo que possuímos “culturas” locais, mas no conjunto nós brasileiros nunca conseguimos destacarmo-nos no mundo através da intelectualidade. Tivemos momentos, mas que logo apagaram-se como uma vela acesa em meio a tempestade. Esta carência educativa e cultural nos leva a elegermos para os cargos políticos figuras como as que hoje temos, sem o mínimo de interesse pelo desenvolvimento cultural e intelectual do país. Pessoas que trabalham somente para si e para um projeto de poder pessoal e partidário. Os próprios brasileiros não conseguem escapar desta roda giratória de afeição pela ignorância, numa espécie de “glamourização” da mesma. E é este movimento que traz como resultado imbecilidades perigosas como a que o mundo ouvir a poucos dias e que já resultam numa vergonha para a nação e possíveis prejuízos econômicos. Mas o principal a ser destacado é a insensata manifestação de muitos que, por ideologia partidária, lançam-se na trilha da banalização daquilo que a humanidade já havia entendido como crime hediondo e que nunca deveria se repetir, nem comparar a outros erros. Os que hoje estão tentando corroborar a falácia de um suposto genocídio pelo país que busca justiça pela barbárie de terroristas, estão apenas mostrando a total incapacidade moral, cultural e intelectual de superar a torcida e o partidarismo diante de algo maior do que eles mesmos. É fato que a soberba acompanha a ignorância e a barbárie, por isso, estes torcem para os criminosos, para os terroristas, matadores de crianças, mulheres e idosos. Raça, cor ou sexo, quem saberá justificar de maneira inegável e incontestável um possível extermínio por algum destes motivos? A tentaiva somente poderia surgir da ignorância que leva a barbárie, fenômenos de uma real involução.
- O Dia do Olavo
Antes de encerrar este dia preciso escrever algo sobre esta data, dia 24 de janeiro. Neste dia lembramos o falecimento do maior pensador brasileiro que tivemos a honra de conhecer, ouvir e assistir, o professor e filósofo Olavo de Carvalho. O dia 24 de janeiro de 2022 dificilmente será esquecido por aqueles que, de longa data ou neófitos nas aulas deste filósofo, puderam entender e se admirar com a clareza e simplicidade com que emanava a profundidade dos temas abordados, e com grandíssimo arcabouço cultural, fruto de décadas de leituras e estudo.
- Fiduccia Suplicans
Fiduccia Suplicans , eis o atual documento da Santa Sé que inacreditavelmente fez os fiéis leigos terem que escolher entre o Magistério e a Tradição da Santa Igreja, ou uma “sugestão pastoral” impulsionada pelo lobby LGBT no Vaticano. É incrível que alguém ainda duvide da capacidade de manipulação daqueles que são pressionados por corporações, ONGs e milionários a fim de desfigurar a Santa Igreja para que ela deixe de ser um obstáculo a todo tipo de pecado e imoralidade neste mundo.
- Mensagem de Natal 2023
“Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10-11) O tempo presente parece tornar quase impossível a felicidade certa e esperança convicta na vitória da justiça, no triunfo da verdade como Deus nos revelou sobre Si, sobre o ser humano e sobre o mundo criado. No entanto, apesar de todos os aparentes gigantes que trabalham em nosso tempo contra a Verdade, que é o próprio Menino inocente e humildemente envolto em faixas numa pobre manjedoura, podemos encontrar justamente neste santo nascimento a certeza e a esperança certa de que com o tempo necessário, todos os inimigos, gigantes ou não, serão vencidos e a Verdade, o Menino, triunfará. A interpelação do Anjo a Maria para que não tenha medo deve ser assumida como uma chamada divina para o espírito humano que teme o desencontro de nossas atitudes com a vontade divina. E este temor não se refere a qualquer expressão de medo de Deus, ou medo de seus castigos, mas primeiramente, temor de reverência pela grandiosidade de Deus e depois por certo medo de, na eternidade, ficar longe Dele. Por isso, não ter medo também deve se referir a nossa postura de posição junto da Verdade imutável de Deus, de testemunho daquilo que nunca há de modificar-se assim como o próprio Deus não pode mudar por definição de sua própria existência. Este Natal de Nosso Senhor, precisa ser mais uma vez, renovação de nosso amor a Deus e entrega a sua Vontade, que muitas vezes não compreendemos em seus efeitos e também em seu tempo de execução, para que não caiamos na tentação da inanição de Deus diante de tantos erros, heresias, blasfêmias, e ataques a Ele e aos seus filhos. A grande alegria do Natal é renovada todo ano para que não esqueçamos de nos mantermos firmes com aquilo que adquirimos com nosso desenvolvimento pessoal ajudado pela Graça divina em nossa vida. Hoje [...] nasceu para para vós um Salvador Não tenhamos medo de alegramo-nos pelo nascimento e vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois nosso tempo necessita deste testemunho alegre e firme. Feliz Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo para todos.
- Ayaan Hirsi e o islamismo
O ateísmo não conseguiu responder a uma pergunta simples: Qual é o significado e o propósito da vida? (Ayaan Hirsi) A afirmação acima é de uma crítica de longa data do islamismo e também uma pública ateia durante anos. Recentemente Ayaan confessou-se cristã, publicamente afirmando que somente o cristianismo conseguiu preencher o vazio que uma vida cética tentava encontrar somente em explicações científicas e racionais. Parece-me importante ressaltar que esta mulher de origem muçulmana não foi a única e nem será entre os cristãos que converteram-se depois de longa caminhada não somente entre conflitos pessoais e familiares, mas também uma longa caminhada intelectual. De fato, os convertidos geralmente demonstram maturidade e convicção enraizadas em profundas e indubitáveis certezas. Certezas estas surgidas da realidade presenciada e também da difícil, porém eficaz, tarefa intelectual que revela um confronto não somente espiritual mas também racional de confronto dos dados da Revelação com aqueles conhecimentos científicos já edificados pela mente humana. Ayaan não prega o fim do islamismo, mas diante de mais um fato de conversão como este, que põe em dúvida qualquer esforço de harmonização do brutal e assassino Corão com a civilização cristã, cabe-me maior clareza sobre a batalha de refinamento desta pseudo religião, para dizer o mínimo. Acredito que já escrevi sobre minha posição a cerca do islamismo e de sua existência, o que possivelmente me logrou algumas adjetivações de intolerância ou mesmo de fanatismo, o que não me incomoda nem um pouco em vista da minha clareza a cerca do conjunto que tenho observado, estudado e refletido para assim o afirmar. Hoje todos podem ver e entender que o islamismo é usado como uma arma de destruição em massa e de forma gradual da civilização cristã, o que Ayaan também ajuda a entender em sua afirmação: [...]única resposta crível, creio eu, está no nosso desejo de defender o legado da tradição judaico-cristã. (Ayaan Hirsi) O que disse foi num contexto de defesa do legado cristão, mas que somente precisa de defesa por conta do ataque sistemático que recebe a décadas, que hoje intensifica-se mais por conta da confusão interna da própria Igreja Católica em sua hierarquia. Longe de querer manipular o depoimento desta muçulmana convertida (íntegra da reportagem encontra-se neste link), apenas aproveito para acrescentar esta conversão particular, que não gerou-se por pietismo popular, nem por algum milagre, ao conteúdo de estudo a cerca da infeliz existência desta pseudo religião chamada de islamismo ou maometanismo. Aqui alguns já devem estar concluindo que prego a extinção dos islâmicos, algo natural de quem entende o que quer do que se lê mas não busca entender o que se está lendo. Não existe terrorismo ou guerra armada defendida neste artigo senão o desenvolvimento de uma observação de muitos anos sobre a sociedade e história humana e a decadência da cultura cristã no ocidente. Não existe pregação de extermínio dos islâmicos mas de refinamento da pseudo religião islâmica, que deveria ser resumida a sociedade ou seita para ser mais condizente com sua natureza e hábitos de vida. A conversão de uma islâmica ao cristianismo depois de um longo trabalho intelectual e também espiritual não merece nada menos do que a honesta e sincera reflexão sobre este assunto. Como cristãos não podemos deixar esquecido que a Igreja Católica é a única fonte de salvação da humanidade, e que a transcendência do ser humano passa pelo instrumento eficaz neste mundo que Jesus Cristo edificou.
- A insistente cegueira intelectual
José Saramago realmente me deixa inconformado diante da triste realidade obtusa da mente humana e pela insistente atitude em valorizar o “confronto ao teísmo”. Apesar de recentemente ter publicado em um periódico mensal uma pequena análise literária sobre a obra Ensaio sobre a Cegueira (1995), volto a escrever sobre minha lamentável percepção de verdadeira cegueira humana diante de uma realidade inevitável.
- Sinodalidade e a trajédia anunciada
Um evento de incrível infelicidade está acontecendo neste mês de outubro na cidade do Vaticano (Roma). Se trata do Sínodo Extraordinário sobre a sinodalidade, que pretende tratar do futuro da Igreja, intenção esta que em si já é uma falsidade e prepotência, visto que o futuro da Igreja já está tratado pelo próprio fundador desde o início, e outorgar-se o direito de “tratar do futuro da Igreja” só revela a prepotência, ignorância e total desvinculação da revelação divina, confirmando cada vez mais a impressão de que neste sínodo a intenção é cruamente rebaixar a Igreja de Cristo à estatura da “igreja” dos homens.
- O negacionismo que tenta frear o imparável
Nos diálogos registrados por Platão, especialmente naqueles onde encontramos a marcante luta contra o ideal sofista de corromper as artes por mero mercenarismo, facilmente vislumbramos a humanidade contemporânea, frágil diante de alguns poucos astutos, recolhedores de conhecimento e no entanto nada sábios.
- A República, escrita por Platão
Apesar de ser uma obra clássica na literatura filosófica e indispensável, principalmente a todo o estudante de filosofia, A República escrita por Platão por volta de 380 a.C, não necessariamente parece ser popularizada entre os estudantes, que na maioria das vezes acabam satisfazendo-se com resenhas, resumos e comentários desta obra. Este comportamento já denota uma certa aversão à leitura de escritos anteriores aos badalados “pensadores modernos” e pós-modernos, ao que classifico como mera manifestação de uma inteligência rasa e sem capacidade de compreender o que realmente é o estudo e a pesquisa intelectual.
- Sobre Pentecostes e o nosso desdém
A humanidade parece ter decidido sepultar a verdade descoberta depois de muitos séculos em benefício de uma apática, estéril e febril “filosofia sensitivista da constante mudança”, uma forma de traduzir a decisão pelo abalável, infundado e impreciso método de conduzir a própria vida.












