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Fiduccia Suplicans

Fiduccia Suplicans, eis o atual documento da Santa Sé que inacreditavelmente fez os fiéis leigos terem que escolher entre o Magistério e a Tradição da Santa Igreja, ou uma “sugestão pastoral” impulsionada pelo lobby LGBT no Vaticano. É incrível que alguém ainda duvide da capacidade de manipulação daqueles que são pressionados por corporações, ONGs e milionários a fim de desfigurar a Santa Igreja para que ela deixe de ser um obstáculo a todo tipo de pecado e imoralidade neste mundo.

Muitos que já passaram pelos corredores silenciosos do Vaticano confessaram a pressão que sente-se no ar, e algumas vezes de maneira bem explícita quando está em jogo o desejo de aprovação de certa atitude que o Magistério condena veementemente. É aqui que começa a distorção histórica, a manipulação interpretativa a fim de construir um argumento nem tão errado e nem tão certo, ou seja, um argumento ambíguo. E já afirmei, e torno a afirmar: a ambiguidade é mais maléfica do que a maldade declarada. É fácil lembrar da Sagrada Escritura, de Nosso Senhor dizendo que os mornos devem ser vomitados, os que não são nem quentes e nem frios. E como proliferou-se na Igreja este modo de viver e agir, e dentro da hierarquia católica, tornou-se quase um modo de governar.


Tudo falho! Tudo contaminado pelo mundanismo!


Nunca na história recente da Igreja católica, um documento aprovado pelo Santo Padre recebeu tantas negativas e tantas reprovações de seus pares no ministério apostólico. Bispos e Cardeais pelo mundo manifestaram desde sua preocupação até a repulsa integral de semelhante documento emitido pelo Dicastério da Doutrina da Fé, e aprovado pelo Papa Francisco.


Fiduccia Suplicans é o desabrochar da ideologia imoral que tenta tomar conta das camadas hierárquicas da Igreja, e faço questão de ressaltar que isso não irá destruir ou vencer a Santa Igreja católica porque os fiéis defensores da sã doutrina existirão sempre até o fim dos tempos. O tempo atual é de descrédito, mal exemplo e reprovação daqueles que visivelmente trabalham para o mundo, para uma ideologia mundial que desdenha e bate de frente com a doutrina da Igreja de Cristo. Os fiéis católicos são todos cegos e surdos? Acredito que não, e as manifestações a este documento revelam que não estou enganado quanto a isso. É notória a campanha mundial de favorecimento da ideologia homossexual que tenta fazer com que todos ajoelhem-se perante suas atitudes imorais, utilizando-se especialmente do vitismo e da retórica ambígua a fim trazer ao mundo “uma nova revelação divina” quanto a natureza do ser humano criado por Deus.


O inacreditável sempre surge de tempos em tempos na vida da Igreja, especialmente no contexto da moralidade pois este é o maior meio de tentação do demônio na vida dos seres humanos. Por isso, certas declarações, depoimentos, comportamentos, e até documentos, acabam surgindo como investida contra a Revelação divina e consequentemente contra o Magistério da Igreja.


Muitas vezes parece inócuo falar o óbvio e ser repetitivo, mas ressaltar os mínimos detalhes da doutrina é importante para eliminar as críticas. A moralidade da Igreja, expressa do Magistério, nunca abandona o pecador, mas condena e nunca incentiva de qualquer maneira o pecado do mesmo. No caso dos homossexuais, qualquer espécie de benção aos pares reunidos, seria de modo evidente e pastoralmente uma certa legitimação das atitudes pecaminosas que a doutrina condena e obriga a não incentivar em consonância com a Revelação divina.


E sobre o sacramento do matrimônio? Temos aqui um segundo ponto que o Fiduccia acaba por relativizar e de certo modo debochar (no mínimo!). Nada deve ser equiparado à graça do sacramento matrimonial. Lembro-me que nos comentários que fazia sobre o Sínodo da Amazônia dizia abertamente, “os sacramentos da Igreja serão frontalmente atacados” e se tentará destruí-los na vida cristã. Acredito muito que não se conseguirá isso de modo eficaz, mas a tentativa acontecerá e com este documento já está acontecendo, pois tudo o que a ideologia inimiga de Cristo deseja é destruir a família, e isso precisa começar com o matrimônio, fonte da família cristã, fundadora da civilização.


É mais do que lamentável vivermos nestes tempos de profunda confusão no topo da Igreja Católica, mas talvez seja necessário para que a base do catolicismo, ou seja, os fiéis leigos e padres, deem um salto qualitativo tanto na fé como na coragem de viver a fé fundamentados na Tradição, Sagrada Escritura e Magistério da Santa Igreja.



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