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Vida de oração e mortificação: O que molda um homem

O que molda um homem? Com certeza não são as opiniões baseadas em sentimentos histéricos e momentâneos. Se entendemos que o espírito de um homem é a base para sua formação, sua sustentação, vamos entender que uma contemplação interior daquilo que eleva este espírito para além das mesquinharias temporais precisa ser encarado como vital para esta formação do homem verdadeiro. Esta contemplação interior de realidades que elevam o espírito e lhe garantem distância do raso, do epidérmico, encontramos sensivelmente numa rotina de oração, que sendo levada a sério, sem firulas, transforma-se numa vida de oração.


Uma vida de oração significa uma consciência clara da presença onipotente daquele ser que sustenta a realidade em que estamos, que não só funda a existência como a mantém firme na natureza pensada por ele. Uma vida de oração acaba nos levando a contemplar a eterna presença do Criador em cada momento de nossa rotina, de nossa vida, sem um certo “romantismo”, esta compreensão nos ajuda a entender a necessidade de elevar nossa mente a Deus nos mais variados momentos do dia, e nas mais variadas circunstâncias. Se fizermos isso, já estamos caminhando nesta formação humana que edifica-se numa vida de oração como consciência fundamental da presença onipotente do Criador.


Inseridos numa vida de oração, conseguimos aceitar e compreender coisas como a mortificação, assunto tão discriminado propositalmente pelas ideologias modernistas que desejam demonizar todas as práticas rígidas de fé em busca de maior elevação espiritual.


A mortificação bem entendida, orienta o homem a fortalecer seu espírito controlando suas paixões sensíveis, seus apetites corporais. A mortificação é como a oração que auxilia o homem consciente de si mesmo a dominar seu próprio corpo, não escravizando-se pelos apetites corporais e sentimentais.


A vida de oração e a mortificação são duas armas para esta verdadeira edificação do homem em nosso tempo. Devemos nos orientar por elas para fugir das inúmeras futilidades que assombram os homens modernos, desde as campanhas publicitárias aos “stories” em redes sociais, que por si já manifestam a entrega do ser humano aos apetites sensíveis e sentimentais.



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