top of page

A humanidade escrava de si

Atualizado: 4 de abr. de 2022

Que a história recente revelou o grande preparo que houve no sentido de obnubilação e direcionamento dos seres humanos, isto parece inegável ao que enxergamos a "olhos nus" neste momento de nossas vidas. Uma gigantesca massa multiforme de seres incapazes de reagir como "seres pensantes" e dotados de uma consciência geradora da única autoridade imanente sobre as vidas individuais. Seres conduzidos tão facilmente para qualquer direção e com aparente defesa dos mesmos, ou seja, daqueles que são conduzidos de modos subterrâneos à destinos convenientes às mãos que os guiam.

Este mundo surreal nos faz pensar numa humanidade - aqui como coletivo dos indivíduos - subjugada por si mesmo, subjugada por "mãos" que blefam sobre a inanição mental dos seres que compõem esta humanidade. O que a faz tornar-se uma massa uniforme totalmente conduzida, guiada e escravizada. Não há indícios de individualidade numa massa que repete slogans irracionais, como forma de tornar verdade algo que se deseja apenas pela repetição. Um movimento cada vez maior e mais tonitruante ocupa o grau de “fase seguinte” a algo ainda sem muita definição, algo do tipo “destruição total” da natureza humana, que começou muito tempo atrás pela relativização das verdades internas da vida humana, como a de ser dotado de alma espiritual com consciência plena e imortal de tudo o que gera de movimentos após o despertar desta mesma consciência com o crescimento do e desenvolvimento do corpo humano.


Na literatura já se produziu inúmeras obras literárias, de ficção ou de outros gêneros como de psiquiatria, sobre o perigo de autodestruição da humanidade iniciado por qualquer motivo mesquinho, de controle social por alguns e outros motivos de valor imanente que justamente desconsideram a realidade de uma vida espiritual e imortal em cada indivíduo. Claro que esta desconsideração pode ser até questionada pelo fato de que estes movimentos nem sempre uniformes e coordenados, mirarem quase sempre o mesmo alvo: a integridade e dignidade da consciência individual do ser humano.


Constituições nacionais, leis parlamentares, acordos internacionais sobre os mais variados assuntos, foram minando aos poucos está integridade de consciência do indivíduo, como que numa grande preparação para um passo maior que não se sabia ao certo como e de que forma seria efetivado. A humanidade está literalmente descendo ladeira abaixo no que tange a sua própria integridade dos indivíduos que a compõem e que a edificam. Enquanto não houver um contra-movimento de consciência individual do ser humano, eliminando todos os dispositivos criados que minam estás prerrogativas individuais ou que as limitam, a humanidade estará destinada a ser escrava de si mesma, não de um ou dois, mas de uma abstrata “deusa” autoritária donde emanaria qualquer solução, ditame e orientação sobre a verdade de nós mesmos.




18 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page