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Professor: Missionário e não mercenário

Hoje comemora-se o proclamado Dia do Professor, e apesar da aparente fantasia que o imaginário popular faz dessa vocação, o educador merece ser lembrado com respeito e admiração. Talvez não pela pessoa em si, mas pela atividade que exerce junto das crianças e jovens numa sociedade.

Quando falamos de professores, falamos também de educação, e atualmente em nosso país encontramos uma tentativa de restauração do sistema educacional tão afetado e manipulado pelas ideologias desconstrutivistas e revolucionárias. Os professores são a linha de frente nesta batalha, onde experimentam o quão feroz foi o engessamento educacional e o engessamento da própria atividade docente em sala de aula por conta destas ideologias que não conseguem escondem a sina autoritária e persecutória. Prova disso são as variadas formas de punições aos professores que não respondem aos mínimos quesitos de obediência aos estatutos oficiais, entregues a eles desde o primeiro dia de aula - o que pode ser provado muitas vezes por exclusão “social” dos próprios colegas de docência -, o que já vislumbravam nas aulas de graduação a partir dos livros didáticos e também das instituições onde estudavam.


A melhoria substancial da educação como um todo passa pelos professores, pelos bons e corajosos professores.


Muitos, Brasil afora, fazem verdadeiros contorcionismos para, com material e ferramentas escassas, aprimorar ao máximo o aprendizado dos alunos, tentando possibilitar a estes um verdadeiro contato com uma cultura rica e profunda que o engessamento ideológico do sistema atual ainda tenta obstruir. Um enriquecimento com uma cultura clássica e tirando a cortina da censura sobre os grandes homens e mulheres de todos os tempos que desde a antiguidade edificaram uma cultura de crescimento intelectual que até pouco tempo parecia já enterrada, mas que aos poucos parece florescer novamente para salvar as gerações mais jovens da obnubilação mental. Neste processo está o professor, educador que não deve ser mercenário, mas “missionário” naquele sentido de doador da vida para fazer de alunos, mestres maiores do que ele mesmo.


Professores e educação, tanto um como o outro tema já sofreram muito com a manipulação e instrumentalização, para fins nada condizentes com a necessidade de Educar. É por este motivo, que nunca encaro a atividade do professor como profissão, pois para mim é mais do que isso. Uma profissão normalmente se resume às atividades remuneradas a qual o empregado está preso em determinadas horas. Mas o professor não é professor apenas em determinadas horas fixadas pela remuneração que poderá receber, é por isso que afirmo: O professor precisa ser missionário e não mercenário.


Sejamos honestos e conscientes conosco mesmo, e reconheçamos a dignidade envolvida nesta atividade missionária de educar homens e mulheres para um futuro moral e culturalmente melhor.


Parabéns futuros e já professores!


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